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sexta-feira, 26 de março de 2010

MULHERES...8 DE MARÇO



No dia 8 de março comemoramos o DIA INTERNACIONAL DA MULHER, ou seja, um dia todo para refletir e reconhecer o valor destas guerreiras que todos temos em nossas vidas. A começar de nossas mães não há quem não tenha ao menos uma mulher em sua vida.

No mundo, algumas mulheres se despontaram através do trabalho, impulsionadas por seus sonhos e, não menos importantes que essas, reconhecemos o papel de outras que foram molduras da realização dos nossos próprios projetos.

O Dia Internacional da Mulher é uma homenagem a um episódio trágico que aconteceu nos Estados Unidos, em 1857, onde mulheres de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque se rebelaram contra suas condições de trabalho. Foi a primeira vez que as mulheres se uniram para reivindicar melhorias. Mas a rebelião foi contida de forma violenta, culminando com a morte de 129 tecelãs, que morreram carbonizadas dentro da fábrica.

Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women’s Trade Union League, uma associação que tinha como principal objetivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho. Cinco anos depois, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque, reivindicando o mesmo que as operárias no ano de 1857, bem como o direito ao voto. Caminhavam com o slogan ”Pão e Rosas”, em que o pão simbolizava a estabilidade econômica e as rosas uma melhor qualidade de vida.

Em 1910 surgiu a idéia de se criar uma data para homenagear essas operárias e marcar um dia de luta feminina. Em 1975 a Assembléia Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU) decretou o dia 8 de março como Dia Internacional da Mulher.

A data simboliza justamente a luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres.

No Brasil, apenas no século XXI as mulheres finalmente ganharam uma lei específica sobre a violência doméstica: A Lei Maria da Penha. Sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em agosto de 2006, a lei alterou o Código Penal e permitiu que os agressores passassem a ser presos em flagrante ou que tivessem a prisão preventiva decretada. A lei também acabou com as penas pecuniárias, aquelas em que o réu é condenado a pagar apenas cestas básicas ou multas, e ainda alterou a Lei de Execuções Penais, o que passou a permitir que o juiz pudesse determinar o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação, o que antes não acontecia. As investigações também passaram a ser mais detalhadas, com depoimentos também de testemunhas. Antes, o crime de violência doméstica era considerado de "menor potencial ofensivo", e julgado nos juizados especiais criminais junto com causas como briga de vizinho e acidente de trânsito.

A lei foi batizada em homenagem a uma vítima real dessa violência: a cearense Maria da Penha Maia, uma biofarmacêutica que lutou durante 20 anos para ver seu agressor condenado, e virou símbolo contra a violência doméstica.

Em 1983, o marido de Maria da Penha, um professor universitário, tentou matá-la duas vezes. Na primeira tentativa, ela ficou paraplégica. Apenas oito anos depois do caso ele foi condenado a oito anos de prisão, mas conseguiu recorrer. O caso chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), que acatou, pela primeira vez, a denúncia de um crime de violência doméstica. Ele foi preso em 28 de outubro de 2002 e cumpriu dois anos de prisão. Hoje, está em liberdade.

Lamentavelmente, em alguma parte do planeta ou escondidas entre quatro paredes, existem mulheres que são tratadas sob o domínio da tirania, da incompreensão, da maldade e do preconceito de alguns homens. Todavia, mesmo sendo subjugadas por seus opressores, estes não conseguem tirar a força da esperança que as incita a continuar acreditando em dias melhores.

O dia 8 de março é um dia especial no qual devemos refletir e reconhecer as mulheres que nos cercam. Infelizmente, às vezes nos acostumamos com elas. Quando faltam, choramos.

Aproveitando que ainda estamos no mês de março, aconselho aos filhos que liguem para suas mães. Não esperem elas faltarem para chorar. Aos maridos, que levem uma flor para a esposa, ainda que sintam vergonha de gestos nobres e simples como este.

Para todas as mulheres do Brasil e do mundo e, em especial, para as minhas três mulheres, minha esposa, minha mãe e minha filha, obrigado e parabéns!

Com carinho,

Dr. Taylor Júnior

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